quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Lembretes

Há alturas na vida em que nos sentimos meros instrumentos de uma coisa qualquer. Em que não conseguimos ver muito mais que o pequeno muro que surge de repente à nossa frente. Em que não descortinamos mais que o ruído feito cacofonia que nos cerca.

Há alturas na vida em que nos descobrimos meros instrumentos de um qualquer obreiro de coisa nenhuma. Em que não somos até capazes de um pensamento qualquer que nos deixe mais ou menos realizados.

Por isso, caros pares de caminhada, lembrai-vos que também é nestas alturas na vida que mais nos devemos sentir capazes de saber parar, escutar e ver. E esperar.

Porque amanhã é outro dia.

4 comentários:

  1. Meu caro,
    Infelizmente somos, na maioria do tempo, meros instrumentos e joguetes nas mãos de alguém... Somos infelizes marionetas guiadas por invisíveis mãos que nos comandam sem nos darmos conta, alheados e imersos na nossa profunda crença de que somos nós que nos comandamos a nós próprios sonhando com o sonho que é a nossa liberdade...

    Um abraço
    Oleksandr Ivanovich

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  2. Pois é, mas não nos esqueçamos que nós também de uma maneira ou de outra fazemos os outros de marionetas. Sim, eu sei que sou um joguete nas mãos de alguém, mas meus amigos não sejamos hipócritas, de certeza que alguém também é joguete nas nossas mãos. O que importa é como conduzimos e o transmitimos às nossas marionetas. Que sejamos uns bons marionetistas, pelo menos isso. Abraço, LJ

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    1. Também dizes bem, meu caro LJ.
      Na verdade, que (o) sejamos bem...

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