Quando tudo nos parece pequeno, do grande que pensamos
enorme;
Quando tudo pensamos saber, do todo que desconhecemos;
Quando tudo julgamos sentir, do muito que nem sabemos;
Quase sempre apenas nos quedamos, inertes,
Descoloridos, mudos, surdos e insensíveis.
Porque temerosos e fracos, tementes apenas do vazio,
Calamos quase sempre, em nós, o grito pueril e fresco
De quem conhece bem o sabor das coisas da vida.
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